O Projeto
Somos um projeto que visa a melhoria da moradia para mulheres da periferia, por meio de um processo onde elas são apresentadas às práticas e técnicas de projeto e planejamento de obras e recebem um microfinanciamento para que conduzam com autonomia e sem desperdícios as reformas de suas casas. Ao invés de oferecer um produto, buscamos favorecer a autonomia das participantes, ampliando sua capacidade de análise, discussão, prospecção, planejamento e cooperação, o que por fim leva a um aumento de sua autoestima e confiança.
NOSSA MISSÃO: Produzir e coletivizar informação e conhecimento fortalecendo vínculos comunitários por meio do protagonismo da mulher em toda a sua diversidade.

Cooperação
Todas as nossas atividades são feitas em grupo, onde é possível que as participantes se ajudem, se incentivem e criem os laços de relacionamento.

Autogestão
As mulheres atendidas participam de todas as decisões. Desta forma elas se tornam para além de beneficiárias, protagonistas do processo.

Microfinanciamento
As participantes recebem um empréstimo para a compra de materiais de construção ou contratação de serviços para a realização das obras.

Quem Somos
Somos uma equipe de mulheres que acredita no poder transformador do conhecimento e das trocas, por meio de ações colaborativas que visam o protagonismo feminino. Atuamos de forma independente desde 2014, a partir da captação de recursos e consolidação de parcerias que nos possibilitam evoluir e expandir a nossa atuação.
O projeto teve início em 2013 durante a pesquisa de mestrado da arquiteta Carina Guedes na Escola de Arquitetura da UFMG. Entre 2015 e 2017 o trabalho teve continuidade dentro da ASF-Brasil (Arquitetas Sem Fronteiras), uma associação sem fins lucrativos localizada em Belo Horizonte/MG. No ano de 2018, com o crescimento do projeto, o Arquitetura na Periferia se formalizou através da criação do Instituto de Assessoria à Mulheres e Inovação, o IAMÍ. Hoje buscamos desenvolver novos projetos que visam a equidade de gênero e o combate às desigualdades sociais.
IAMÍ – Instituto de Assessoria à Mulheres e Inovação
VISÃO: Unir e impulsionar mulheres multiplicadoras da equidade social e de gênero.
O IAMÍ foi criado pelas mulheres que executam o projeto Arquitetura na Periferia em outubro de 2018 com o propósito de abrigar além do AnP e seu crescimento, novos projetos que estão sendo articulados para os próximos anos.
O IAMÍ tem objetivos voltados à promoção da dignidade humana com atividades e finalidades de relevância pública, social, ambiental e cultural. Ele atua por meio de ações que priorizam o fortalecimento do protagonismo da mulher nos trabalhos desenvolvidos, incentivando iniciativas autogestionárias e autônomas como estratégias de consolidação da cidadania e da promoção do desenvolvimento econômico, social e o combate à pobreza, dentre outros.

O Problema

O Brasil é um dos países do mundo com maior desigualdade social, reproduzida diariamente a partir de mecanismos de exclusão que resultam na escassez de acesso a todo tipo de serviços por grande parte da população. Nesse cenário, muitas pessoas constroem sua moradia sem acesso a assessoria ou formação técnica, resultando em lares com recursos já escassos, desperdiçados. Além disso, problemas estruturais nas casas, umidade excessiva, falta de iluminação e ventilação ou mesmo ausência de banheiro são recorrentes. A mulher que vive nesse contexto é ainda mais prejudicada, pois, é ela quem ainda passa mais tempo dentro da casa fazendo sua manutenção ou cuidando da família, mas, na hora de decidir como a casa será construída, ela não participa. Tal fato tem um enorme impacto na vida dessas mulheres pois as afeta diariamente – desde uma cozinha sem ventilação suficiente para quem passa muito tempo lá dentro ou um quarto com umidade que adoece os filhos, até detalhes construtivos como uma escada muito estreita para a passagem carregando uma trouxa de roupas.
Déficit Habitacional de 6,3 milhões de moradias. Inadequação de domicílios urbanos: 1,8 milhões (inadequação fundiária), 191 mil (sem banheiro), 9,6 milhões (carência de infraestrutura), 1 milhão adensamento excessivo, 830 mil (cobertura inadequada).
Conheça Nossos Números
Atuação do projeto: Set/2013 a Mai/23
+3.000
Pessoas
Impactadas
+1600
Horas\Aula de capacitações
+500
Mulheres Alcançadas
+450
Encontros e
Oficinas
+70
Casas
Reformadas
18
Localidades 5 estados
Impacto

Erradicar a Pobreza
oferecemos capacitação em assistência técnica para mulheres em territórios com déficit de habitação e infraestrutura, como comunidades periféricas e ocupações.

Igualdade de Gênero
Trabalhamos para que as mulheres tenham o máximo de autonomia no processo de tomada de decisões envolvendo a melhoria de suas casas, sem nenhuma dependência.

Reduzir as Desigualdades
Fazemos com que a arquitetura, profissão tradicionalmente destinada à construção e melhoria de áreas privilegiadas, reconheça e reaja às desigualdades sociais.

Cidade e Comunidades Sustentáveis
Formamos profissionais críticos e éticos, comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento sustentável.
Histórias de Transformação



Depoimentos das Mulheres
Transparência
Balanços financeiros
ANP nas Mídias
Outro tijolo na parede: Mulheres brasileiras sendo ensinadas a construir suas próprias casas
Nesta edição, encontramos as mulheres brasileiras que estão literalmente reconstruindo suas vidas projetando e construindo novos lares para elas e suas famílias. Além disso, as empresas francesas agora são obrigadas, por lei, a publicar online sua pontuação, em uma tentativa de reduzir a disparidade salarial entre os sexos.
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Mulheres constroem a própria casa em projeto de arquiteta de Belo Horizonte
Está na Constituição: todo brasileiro tem direito à moradia digna. Mas quem vive na periferia sabe como é difícil transformar direitos num quarto, numa sala, num banheiro.
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Arquiteta oferece assistência a mulheres com baixa renda para reformar as próprias casas
Carina Guedes é arquiteta e oferece, há mais de 3 anos assistência técnica a mulheres de baixíssima renda em Belo Horizonte, para que elas possam reformar suas próprias casas. O projeto se chama "Arquitetura na Periferia"
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Lugar de mulher é na obra": o projeto que ensina mulheres a reformar as próprias casas
Numa rua de terra batida a 16 km do centro de Belo Horizonte, Ana Paula Souza, de 36 anos, troca sozinha o piso do quarto da casa em que vive com a filha de três anos, uma sobrinha e seu pai.
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Projeto "Arquitetura na Periferia" ensina mulheres a construir suas próprias casas
É rijo como cal e madeira o espírito das mulheres que participam dos movimentos de luta por moradia no Brasil. Maioria em ocupações de territórios, elas coordenam com vigor as práticas organizacionais e políticas de assentamento e construção de habitação popular.
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Projeto em BH ensina mulheres periféricas a reformar suas próprias casas
Criada pela arquiteta Carina Guedes, a iniciativa tem como objetivo promover a melhoria da moradia para famílias de baixa renda em Belo Horizonte.
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Nosso Time
Diretoria
- Carina Guedes - Diretora Presidenta
- Cristina Lodi - Diretora Financeira
- Luciana da Cruz - Diretora Executiva
- Cheyenne Miguel - Diretora de Relações Comunitárias
Conselho Fiscal
- Paula Guedes de Mendonça - Conselheira Fiscal
- Andréa Silveira da Silva - Conselheira Fiscal
- Juliana Silva Berzoini - Conselheira Fiscal













Tem muita gente que também colabora com o projeto
Conheça nossa equipe de voluntárias 2023
Cristiane Torquato, Daniela Pereira, Dayane Andrade, Jéssica Marcolino, Luísa Prates, Maria Angela Mello, Maria del Cisne, Mariana Otavio, Milena Martins, Mônica Domínguez, Naiara Nascimento, Raissa Sousa, Raquel Oliveira, Renata Botelho, Renata Portela, Sofia Salles, Tamiris Machado.
E teve também muita gente que colaborou com o projeto em anos anteriores:
Nome | Cargo |
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Alynne Prado Santos | Designer |
Camila Montandon Dumont Lopes | Psicóloga |
Regiane dos Santos Castro | Psicóloga |
Silvia Adrian Silva | Psicóloga |
Vanessa Lourenço Alves de Souza | Assistente social |
Luiza da Anunciação Guinho | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Luísa Melo Garcia de Oliveira | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Maria Isabel Tamião Santana | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Renata Barbosa Botelho | Arquiteta Voluntária |
Tamyres Guimarães Quintão | Comunicóloga |
Amélia Carolina de Paulo Simões | Comunicóloga |
Nome | Cargo |
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Ana Luiza dos Reis | Psicóloga |
Ana Flávia | Psicóloga |
Luisa Souza Lima | Comunicóloga |
Márcia Helena Soares Bueno | Assessoria de Imprensa |
Alessandra Simões Pereira | Assistente social |
Nome | Cargo |
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Ana Luiza Ferreira Mattos e Silva | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Jessica de Castro Santana | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Clara Sales Ciotto | Arquiteta |
Nome | Cargo |
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Angelina Melo | Assistente social |
Luciana Castro | Psicóloga |
Maryanna Jácome | Psicóloga |
Juliana Freire de Lima Marcelino | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Aline Costa | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Camila Bittencourt | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Luara Diniz | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Eloiza Leal | Comunicóloga |
Nome | Cargo |
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Lívia Cristina da Silva Golçalves | Estagiária de Arquitetura e Urbanismo |
Tereza Barros | Relações Públicas |
Nome | Cargo |
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Mariana Barbosa Miranda Borel | Arquiteta |
Rafaela Dias Lopes | Estagiária de Engenharia Civil |
Tereza Barros | Estagiária de Engenharia Civil |
Quem acredita na gente
Empresas Parceiras
Organizações que acreditam e apoiam a Arquitetura na Periferia
