O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais. Entre elas, um déficit habitacional representativo, espaços públicos precários e um legado de alto impacto ambiental na construção civil em áreas urbanas. Tudo isso impacta principalmente as pessoas de baixa renda e afeta desproporcionalmente as mulheres, que são as principais responsáveis pelo trabalho reprodutivo doméstico, mas são geralmente marginalizadas e não têm voz nas decisões sobre a construção dos espaços.

Nesse contexto, o IAMÍ promove a transformação social e fortalece a autonomia das mulheres, tendo a construção do espaço como meio para isso. O método de trabalho inovador desenvolvido pelo instituto e reconhecido como uma tecnologia social pela FBB, se baseia no compartilhamento de informações, na cooperação e na construção coletiva.